Todos
sabem que vão morrer. Ou deveriam saber e, se não o sabem, desculpem-me por dar
essa fatídica notícia. Aos que compreendem esse fato, o que pode mudar é a
forma de encarar essa verdade irrecusável. Os que têm fé em algo posterior, não
veem a morte como um fim, ou seja, não veem a morte como o fim de sua existência. Por sua vez, os que não creem em algo posterior levam a vida como
uma única possibilidade, e creem, ou deveriam crer que, com a sua morte, virá o
fim de sua existência. Ou seja, o nada. O vazio. Contudo, poucos são os têm consciência de que
estão no mundo, de que daqui a alguns anos morrerão, ou de que o fim não leva
em conta a sua vontade. Vivem como se fossem ser eternos. Até entendem que vão
morrer, mas não convivem com essa realidade. Não pensam em questões que podem
mudar toda a sua existência como: Deus existe? Da onde eu vim? e para onde eu
vou? Eu vou? Talvez eles não tenham
coragem de pensar que o cemitério é o que lhes espera, e que, no fim desta vida
material, o verme é o que acabará com eles. Pensar essas questões deveria ser
ensinado a todos para entenderem o real significado de estar vivo, antes que
seja tarde demais.
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